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O impacto da dieta da mãe no leite materno

20/03/2024

Gestantes

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A verdade sobre o impacto da dieta da mãe no leite materno

Muitas mães acreditam que devem mudar a sua alimentação para produzir um leite de boa qualidade. Este pensamento pode gerar um sentimento de culpa e tornar as amamentações um momento de preocupação, quando na verdade, deveria ser um momento relaxante, prazeroso e de intimidade com o bebe.

A boa notícia é que isso não é necessariamente verdade.  Estudos comprovam que a qualidade da alimentação da mãe tem pouca influência na qualidade do leite que ela produz e o que o impacto da dieta da mãe é muito maior na saúde dela mesma. O organismo da mãe que está amamentando está programado para guardar as vitaminas e os nutrientes primeiramente para a produção do leite e o que “sobra” fica para ela. Por isso o bom senso é importante, pois uma mãe malnutrida é uma mãe menos disposta.

Isso quer dizer que a menos que seu bebe tenha algum tipo de alergia especifica, você não deve mudar de forma drástica sua alimentação para produzir um leite de qualidade. Mas é recomendado sim seguir um certo equilíbrio para preservar a própria saúde da mãe.

Dicas para uma boa amamentação:

A melhor dica para a mãe produzir e manter um bom estoque de leite é permitir que seu bebe mame livremente, revezando os seios, afinal quanto mais o bebe mama, mais leite a mãe produz.

Outra dica importante é a mãe suprir a sua fome e sede, afinal a amamentação é uma fase em que a mãe gasta mais calorias e precisa repô-las. Portanto é natural ter mais fome e sede durante essa fase.

Não existem restrições especificas de alimentos que devem ser evitados durante a amamentação, a menos em caso de alergias que só podem ser diagnosticadas pelo médico ou pediatra. Contudo é recomendado restringir a quantidade de álcool e cafeína durante esta fase. Cabe a mãe observar e evitar os alimentos que geram má digestão nela mesma.

 

Quer saber mais sobre as diferenças entre o leite materno, o leite de vaca e formula infantil? Olha esse nosso post.

 

Para mais orientações da Sociedade Brasileira de Pediatria, clique aqui.