Oii mamãe, como está tudo por aí?
Com a mudança da estação, todas nós ficamos um pouco apreensiva em relação aos resfriados, e mudanças no sistema imunológico dos nossos pequenos, não é verdade?! É por isso que a alimentação saudável precisa ser a base para atravessar mudanças e principalmente o crescimento.
Falar de alimentação nos dias de hoje é uma tarefa um pouco mais complicada que na nossa época de criança. Ouvíamos sempre um adulto com a frase “comi e não morri”, e isso se tornava uma imposição que algumas de nós até hoje costuma seguir.
O fato é que os tempos mudaram, e com tantas doenças novas, falar de alimentação é reforçar a mensagem de nutrição e cuidado, mesmo quando são diferentes da nossa época.
Uma unanimidade é que o aleitamento materno deve ser o alimento único dos bebês até o sexto mês de vida. Após esse período, a introdução de alimentos deve ser conduzida pela família para que o bebê se desenvolva de forma saudável.
MAS QUAIS ALIMENTOS DEVEM CONTER NA DIETA DO BEBÊ, APÓS OS 6 MESES?
Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, os alimentos complementares devem ser de origem animal e vegetal, sobretudo vegetal (não é mamãe veggie?!).
Quando se trata de alimentação infantil antes dos 2 anos de idade há uma série de grupos alimentares que devem compor a dieta (cereais, tubérculos, carnes, frutas e legumes).
Retirando à proteína animal, que é substituída em dietas e estilos de vida diferentes, o restante dos grupos denominados de vegetais é institucionalizado em todos os comitês de Saúde pelo mundo, como sendo essenciais para o bebê.
MAS POR QUE O MEU BEBÊ DEVE CONSUMIR ALIMENTOS DE ORIGEM VEGETAL?
Essa é uma pergunta muito recorrente, é porque esses alimentos são ricos em vitaminas, minerais e ferro, ou seja, compõem àquilo que alimenta o bom funcionamento de todos os órgãos e sistemas do seu pequeno.
Além disso, há inúmeras vantagens principalmente quando se trata da prevenção de doenças. Se tem uma coisa que nós mães não conseguimos nem imaginar é ver o nosso bebê com algum incômodo, não é?
Por esse motivo, o Governo Federal e a própria Sociedade Brasileira de Pediatria desenvolvem materiais que servem para guiar os passos de uma boa alimentação, em que algumas questões devem ser pontuadas:
1º A partir dos seis meses, os alimentos de origem vegetal e animal [quando for da vontade dos pais] devem complementar a alimentação, e devem ser estimuladas ao longo de toda a vida.
2º A alimentação deve ser oferecida de forma pastosa inicialmente, e depois ir se solidificando conforme o crescimento e desenvolvimento motor infantil.
3º Desde o começo, nós devemos oferecer variedade de frutas, legumes e verduras para que a criança saiba diferenciar sabores e texturas, além é claro de consistências.
Para uma densidade energética de, no mínimo, 0,7kcal/g, a OMS recomenda três refeições diárias de alimentos complementares para crianças amamentadas ao peito e cinco refeições para as não amentadas.
Lembrando que essa densidade energética é calculada conforme a capacidade gástrica do sistema digestório dos bebês. Meio complicado? Vou te explicar, a OMS traçou parâmetros que servem para orientar as condições de saúde e crescimento dos bebês.
Ao fazer esse cálculo, levam em consideração o tamanho do estômago e intestino do bebê para que assim haja a completa absorção conforme os parâmetros técnicos.
Seguindo essas três regrinhas gerais, o seu bebê com toda a certeza irá se desenvolver com mais facilidade e saúde. Vale lembrar que o aleitamento materno deve estar presente no cotidiano até os dois anos de idade, porque ele garante imunidade extra.
Todavia, são os alimentos vegetais que comportam todas as vitaminas suficientes para a qualidade de vida e desenvolvimento do seu pequeno.
Ufaa, este texto foi um pouquinho mais técnico, isso porque há diversos estudos, e o tema é uma delícia! Rsrs, brincadeiras à parte, agora já sabemos um pouquinho mais sobre a importância dos vegetais! Até rimou..
Nos vemos na próxima semana, com um assunto que você vai amar, beijo :*
