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Açúcar na Introdução Alimentar: Entenda porque não oferecer.

Oferecer açúcar tem um grande impacto no desenvolvimento das preferências alimentares dos bebês

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Sabemos que o açúcar na alimentação dos bebês é um assunto delicado e que gera muitas dúvidas entre os responsáveis, por isso trouxemos a nutricionista Thalita Bellafronte, especializada em Introdução Alimentar, para discutir os riscos do consumo de açúcar na infância.

Afinal de contas, pode ou não? 

Segundo o Guia Alimentar Para Crianças Brasileiras Menores de 2 anos, feito pelo Ministério da Saúde, o adequado é oferecer somente o leite materno até os 6 meses, e a partir do primeiro semestre de vida, alimentos in natura e/ou minimamente processados. 

Ao contrário do que muita gente acha, não é só o açúcar branco que deve ser evitado, mas sim todos os tipos de açúcar e produtos que levem este ingrediente. 

Segundo Thalita, a oferta precoce do açúcar tem um grande impacto no desenvolvimento das preferências alimentares dos bebês, que nesse caso tendem a ter um paladar mais voltado para o doce, o que pode levar a recusa por alimentos com sabor mais azedo e/ou amargo, por exemplo os vegetais e frutas. 

Além das preferências alimentares, essa exposição também vem acompanhada dos alimentos ultraprocessados que são ricos em corantes, aditivos químicos,  açúcares e gorduras. 

Visto que até os 2 anos a microbiota intestinal está em formação, o contato com esses alimentos alteram a proliferação de boas bactérias, podendo causar disbiose intestinal: condição que pode levar a disfunções do sistema imunológico e neurológico, promovendo o risco de doenças cardiovasculares a médio e a longo prazo. 

A Nutri afirma que é extremamente importante e necessário aproveitar essa janela de oportunidades dos dois anos para modular a saúde dos bebês. 

Portanto, é importante que os pais evitem oferecer alimentos com açúcar, como balas, doces, sucos industrializados, refrigerantes e alimentos ultraprocessados.

Gostou do conteúdo? Aproveite para conferir nosso post blog da semana passada, sobre colesterol alto na infância.

Até semana que vem! 

 

Referências: Nutricionista Thalita Müller especialista em nutrição clínica e materno infantil CRN 10-7900 @thalitamullernutri