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Disfagia orofaríngea: o primeiro passo é observar

Compreenda a realidade dessa alteração nos bebês

20/03/2024

Maternidade

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Observar o desenvolvimento do bebê com certeza é uma das maiores alegrias no maternar. Ainda mais quando ele vem acompanhado de uma introdução alimentar tranquila em que os sinais de prontidão acontecem, e o bebê consegue se desenvolver no BLW.

Mas, nós sabemos que nem tudo são flores, e que há em alguns casos alterações em que o bebê não consegue deglutir nas etapas e/ou entre elas, na hora da alimentação. Isto pode ser um sintoma do distúrbio denominado disfagia orofaríngea caracterizada por sinais e sintomas que atrapalham a deglutição, podendo ser congênita ou adquirida após comprometimento neurológico, mecânico ou psicogênico.

Essa alteração pode atrapalhar e muito a alimentação do bebê que além de apresentar dificuldades para se alimentar fica mais inquieto e até introspectivo. 

Mas qual é a solução para essa disfagia? O que eu posso mudar na dieta do bebê?

Bom, primeiramente é sempre aconselhável que se procure um médico e/ou nutricionista para indicar a melhor estratégia em cada caso. O profissional vai traçar um planejamento terapêutico que pode apresentar melhoras significativas na qualidade de vida do bebê. 

Uma das opções que tem sido coerente quanto à realidade são as mudanças nas texturas, temperaturas, volume e sabor dos alimentos. Com o aumento da viscosidade há uma diminuição do risco de aspiração [e consequentemente engasgamento]. 

Nós sabemos o quão desesperador é uma situação em que o bebê está engasgado. Além disso, infelizmente é um fato que acontece mais frequentemente que imaginamos. No Brasil, diariamente cerca de 8 crianças são vítimas de engasgamento e isso revela muitas vezes, o resultado de alterações fisiológicas que não foram identificadas. 

É por esse motivo que aliar a consistência e a palatibilidade são questões que levamos em consideração antes de criarmos as papinhas da Papapá. A viscosidade do alimento batido é um fator que auxilia os bebês no começo da introdução alimentar, além do mais, quanto ao tratamento de disfagia orofaríngea esse é um dos caminhos que tem apresentado resultados. E entendendo a realidade do cotidiano aliado à dificuldade de oferecer vegetais in natura em todas as refeições, optamos por essa espessura que facilita a deglutição. 

Gerenciar uma disfagia orofaríngea não é algo fácil e que apresenta resultados positivos imediatos. Existe um processo que pode vir acompanhado de refluxo, regurgitação e outros sinais de desconforto. Por isso, as mudanças na consistência dos alimentos devem seguir devagar e cuidadosamente. 

Se você está passando por um processo em que tem dificuldade para saber a hora que o bebê está pronto para mastigar  não hesite de oferecer a quantidade necessária de calorias na consistência mais segura. O importante é conseguir identificar quaisquer alterações já de início para que a I.A seja tranquila e prazerosa.

Para esse processo introdutivo, conte com as nossas papinhas orgânicas, sem glúten ou conservantes. Além de terem uma consistência adaptada, fornecem uma grande quantidade de vitaminas necessárias para uma pequena refeição. 

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