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O desafio da alimentação infantil após a I.A

Saiba como superar esse desafio importante

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Conversamos com a nutricionista Flávia Malta recentemente que nos fez uma afirmação poderosa que queremos deixar em ênfase para todas vocês.

“A Alimentação infantil após a introdução alimentar é sobre o desenvolvimento acentuado e o aumento do incentivo calórico. Porém, após os dois anos de idade há uma queda vertiginosa da quantidade de alimento consumida pela criança e também, em alguns casos, a própria família diminui a diversidade e a apresentação de novos nutrientes.”

Mas por que isso acontece? É realmente um começo de seletividade alimentar?

A resposta para essa pergunta mamãe é não! Segundo a nutricionista Flávia Malta, no começo da introdução alimentar temos toda a família envolvida no processo, planejando e se superando diariamente. Mas haja fôlego para tantos meses tão intensos, né? Pois a verdade é que a própria família cria uma expectativa que o bebê vai continuar comendo na mesma proporção após “introduzir” alguns alimentos a ele, e ainda em quantidades normais conforme a família.

Só que temos um ponto importante aqui. Quantas vezes você mamãe, estava exausta da rotina de preparação dos alimentos e simplesmente pediu uma pizza? É isso que acontece na maioria dos lares, o cansaço do cotidiano, faz com que a rotina pese e a criança comece a ingerir alimentos instantâneos, mas sem muito valor nutricional.

E não é só a nutrilinda Flávia Malta que afirma essa questão com base na sua vivência enquanto profissional. A Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica recentemente divulgou uma pesquisa alarmante que mostra que 60% das calorias ingeridas por uma criança advêm de ultraprocessados.

A qualidade da alimentação da família interfere diretamente em como o bebê vai seguir os hábitos apresentados na introdução alimentar.

É difícil manter uma alimentação balanceada, rica em vegetais, proteínas e saúde todo o tempo. Por esse motivo, há uma dificuldade em dar continuidade ao processo de alimentação saudável após os 2 anos de idade.

 

E como superar esse desafio?

Em família mamãe. A nutricionista Flávia Malta defende que em conjunto, a mudança na alimentação da família é um ótimo caminho a seguir, visto que o prato brasileiro constituído de arroz e feijão já oferece o carboidrato e a proteína necessária, sendo importante então colorir com mais sabores, cheiros e texturas.

Afinal, um prato bonito, colorido e que chame a atenção é capaz de despertar a curiosidade da criança para se alimentar. Por mais que seja difícil manter muitas opções (a gente sabe da realidade), a variação das características de um mesmo alimento e novas receitas podem ser uma saída positiva. Você concorda com a gente?

Um fato que devemos ainda debater não só aqui, mas em toda nossa rede de apoio é sobre o oferecimento de tecnologias enquanto o bebê está à espera de se alimentar. Muitas vezes ao oferecer um celular, tablet ou ligar a Tv o bebê não participa do processo de preparação e não observa, nem sente o cheiro, muito menos tenta balbuciar alguma palavrinha. O hiperfoco nas telas atrapalha o processo de alimentação e torna a criança passiva.

Sobre esse tema a nutricionista Flávia Malta ainda alerta que uma criança passiva não está atenta nem ao que ela come nem a quantidade. Esse interesse precisa acontecer, e para isso a família pode optar por trazer essa criança para a cozinha ou mesmo começar desde o momento da seleção dos alimentos, levando a criança ao mercado para que ela visualize a realidade.

Por fim, uma das dicas primordiais que deixamos pra você mamãe é o planejamento dessa alimentação a curto, médio e longo prazo. Se mesmo assim as coisas estiverem complicadas e muito corridas, opte por alimentos que tenham valor energético e nutricional.

As papinhas da Papapá podem ser uma alternativa aos lanchinhos industrializados, como bolachas ou sucos de caixinha porque diferente deles que são ricos em açúcares, conservantes e aditivos, o que contém na embalagem pouch é apenas polpa de frutas, verduras e cereais.

Ter essa segurança em viagens, eventos ou mesmo no dia a dia é fundamental para que o desafio da alimentação infantil seja superado mais tranquilamente.

Obrigado por chegar até aqui, queremos agradecer a nutricionista Flávia Malta por enriquecer nosso artigo com tantas informações importantes.

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